segunda-feira, 25 de maio de 2009



É isso!! Nascemos com a idéia de que o cérebro é a nossa maior fonte de conhecimento e por isso somos motivados a não resistir as informações dadas por ele. É difícil e contraditório imaginar o contrário.
Não sou psicóloga e muito menos neurocientista ( pelo menos por enquanto), portanto não existe nenhum estudo técnico e científico sobre o que estou me propondo a escrever. São apenas impressões pessoais.

Não se pode negar o óbvio. O cérebro é sem sombra de dúvida o nosso maior aliado. Nesses últimos anos, a neurociência ampliou seu enfoque e passou a se interessar pelo “normal” como: saúde mental e física; felicidade; tristeza nas horas certas; sensação de controle sobre nossa própria vida; o poder de nos expressar, de manifestar por meio de palavras e comportamentos os nossos desejos e opiniões; interação social e o sentimento de termos um propósito na vida. Baboseira? Eu sinceramente não acho!

Lendo a obra “Fique de bem com seu cérebro” da Suzana Herculano, neurocientista renomada , fiquei estarrecida com minhas novas descobertas. O nosso cérebro é nada mais, nada menos do que uma máquina. Todos os nossos sentimentos, sensações e frustrações tem uma explicação científica, química e principalmente mecânica.

Vamos aos exemplos: Existe um fato externo. A minha interpretação sobre esse fato será positiva. Automaticamente a química mandada para meu cérebro será positiva por conta de minha interpretação. A química que me refiro é a substancia que o cérebro recebe no momento , que no caso em questão é a dopamina. Pois bem, recebendo uma química positiva, terei um comportamento positivo e sentirei prazer, motivação , satisfação e alívio.

Exemplo 2: Existe um outro fato externo, só que minha interpretação nessa caso será negativa, portanto, a química( adrenalina,cortisol e noradrenalina) me causará tensão, ansiedade, angústia, tristeza, desmotivação e raiva.

O que pode ser modificado é apenas a interpretação do fato. Agora eu me questiono: Baseado em que o ser humano interpreta um fato externo? A resposta veio imediatamente: experiências vivenciadas, modelos observados, regras colocadas dentro de um contexto e informações adquiridas externamente.

Vou convidá-los a se questionar.

Existe uma interpretação mais justa sobre um fato específico que me incomodou?
Como eu deveria me sentir com relação a esse fato?
Como seria o comportamento justo?







OBRAS PESQUISADAS:

Fique de bem com o seu cérebro – Suzana Herculano
Psicologias- Odair Furtado